Sabia que... Falar sobre a felicidade no trabalho mostra que o mercado está cada vez mais sensibilizado para a questão do bem-estar dos colaboradores, aspeto cada vez mais relevante para quem gere pessoas.
O conceito de felicidade organizacional não é novo, mas tem ganho protagonismo num momento de profunda redefinição da relação entre trabalhadores e empresas.
Juan Carlos Cubeiro (HeadCoach da ManpowerGroup Talent Solutions e membro do Conselho Consultivo Fundação Human Age Institute) destaca o impacto financeiro do novo foco centrado na pessoa: “As pessoas felizes são três vezes mais produtivas. Podes contratar uma pessoa feliz ou três tristes. Três tristes são mais caras”.
Com a chegada ao mercado de trabalho das pessoas nascidas entre 1982 e 1994 as organizações adaptaram-se e passaram também por transformações na forma como abordam as questões do dia a dia de trabalho, sendo cada vez mais relevante a noção de que uma pessoa tem que estar bem e sentir-se bem para conseguir produzir.
Mas os desafios ainda aumentam quando presenciamos e interagimos com uma nova geração – a Geração Z (as pessoas nascidas entre 1995 e 2010) – que traz com ela todo um novo modelo de socialização e uma nova abordagem onde a conciliação entre o trabalho e a vida pessoal é algo absolutamente irrenunciável.
No passado as pessoas não ousavam questionar, faziam o seu trabalho e voltavam para casa. Nos dias de hoje, os limites entre a vida profissional e a pessoal são mais ténues e os colaboradores revelam com maior facilidade o seu perfil comportamental, não receando dar voz às suas opiniões.
Acerca deste assunto, os dados do estudo Happiness Works 2021 são claros: “Os trabalhadores felizes faltam menos 36%, têm menos 45% de vontade de mudar de empresa e sentem-se 9% mais produtivos”.
Fontes:
• hrportugal.sapo.pt
• Visão.sapo.pt