As preocupações de intervenção social, bem patentes no objetivo que orientou a criação desta IPSS - disponibilizar uma resposta concertada às problemáticas familiares - aliam-se, desde a sua génese, a um trabalho em parceria com as diversas instituições e entidades locais e nacionais.
A experiência no serviço de atendimento diário do GAF e a análise das necessidades sociais do Distrito foram permitindo a constatação de graves carências ao nível das desigualdades sociais em vários segmentos da população. No intuito de responder a estas carências, o GAF foi estruturando a sua intervenção por forma a proporcionar respostas aos problemas associados e geradores de exclusão social (como toxicodependência e/ou alcoolismo, seropositividade, delinquência, ex-reclusão, sem abrigo, imigração, desemprego e/ou emprego precário, carência sócio-económica, disfuncionalidade familiar e/ou rutura sócio-familiar, violência doméstica, crianças em risco, entre outros).
O GAF adota, assim, uma estratégia de intervenção multidisciplinar, individualizada e multidimensional, pautando a sua ação/intervenção de modo a contribuir para a [re]inserção social e consequentemente a melhoria da qualidade de vida de grupos socialmente e/ou economicamente desfavorecidos, numa tentativa de contrariar e minimizar o impacto de fatores geradores de exclusão, promovendo a igualdade de oportunidades. Disponibiliza, por isso, essencialmente serviços gratuitos (desde o atendimento/acompanhamento ao acolhimento institucional), uma vez que os indivíduos/famílias acompanhados se encontram em situação de extrema carência económica.
A aposta do GAF tem sido focalizada na qualificação técnica e na adoção de metodologias de intervenção mais rigorosas, controladas e intencionalizadas. Pela acção concertada de distintas modalidades de intervenção, o GAF procura criar condições para a realização de um balanço pessoal e familiar conducente à co-construção de projectos de vida baseados em premissas diferenciadas. Procura-se, assim, uma definição de novos objectivos de vida (realistas, exequíveis, concretos e delimitados no tempo), promovendo uma atitude crítica, a auto-estima e o sentido de competência pessoal, o empowerment, o reconhecimento e desenvolvimento de competências pessoais, relacionais e profissionais, evidenciando as forças e competências individuais e familiares.
A Unidade de Apoio Social surgiu da necessidade de se criar uma estrutura de atendimento facilitadora da articulação de soluções eficazes de encaminhamento e apoio à população mais carenciada que não se enquadra na população-alvo dos restantes serviços do GAF. Destinado especificamente a indivíduos/famílias em situação de carência económico-social, este serviço proporciona apoio técnico a três níveis: consulta psicológica (crianças e/ou adultos), consulta jurídica e apoio social, particularmente através da atribuição de géneros alimentares - "Banco Alimentar" - roupa e mobiliário.
Promover a autonomia dos indivíduos/famílias em situação de vulnerabilidade e carência económico-social.
• Aumentar a qualidade de vida e o bem-estar percebido dos indivíduos/famílias;
• Aumentar a capacidade de resolução autónoma de problemas;
• Aumentar a informação dos indivíduos/famílias sobre os recursos existentes na comunidade;
• Aumentar a capacidade de obtenção de bens e recursos;
• Aumentar o conhecimento de direitos e deveres cívicos e, consequentemente, da utilização eficaz dos recursos formais de apoio;
• Aumentar a capacidade de gestão de recursos materiais e financeiros;
• Promover competências pessoais e sociais facilitadoras do desenvolvimento geral positivo;
• Aumentar a capacidade de resiliência;
• Melhorar a qualidade da rede informal de apoio;
• Aumentar o nível de ajustamento e adaptação psicológica.
Na prossecução dos objetivos traçados, a Unidade de Apoio Social disponibiliza serviços técnicos individualizados a três níveis - consulta psicológica, informação e apoio jurídico e atendimento social.
Neste sentido a intervenção concretiza-se através de:
• Atendimento social de 1ª linha, aos indivíduos e/ou famílias que não tenham técnico de referência e que pertençam à freguesia de Santa Maria Maior ou Meadela (apenas relativamente à parte social);
• Avaliação da situação sócio-económica dos indivíduos/famílias;
• Triagem das problemáticas e encaminhamento para outros serviços e/ou entidades, sempre que se justifique;
• Distribuição de géneros alimentares, roupa e/ou mobiliário de acordo com as necessidades do/as utentes e tendo em vista o a situações de carência;
• Informação e aconselhamento para utilização dos recursos e serviços da comunidade;
• Educação e informação sobre direitos e deveres cívicos;
• Avaliação e identificação de competências e necessidades;
• Consulta psicológica (crianças e/ou adultos);
• Avaliação dos processos terapêuticos e do grau de satisfação dos utentes.
• Técnicos/as Superiores de Serviço Social
• Psicólogos/as
• Advogada
A Comunidade de Inserção do GAF foi inaugurada a 19 de dezembro de 2006 e constituí uma resposta estruturada ao nível da proteção e promoção da autonomia de indivíduos/famílias em situação extrema de exclusão social.
Com capacidade para 12 utentes em regime de alojamento e 18 em regime diurno, são garantidas as condições básicas de vida às pessoas acolhidas (ao nível de alojamento, refeição, higiene e saúde) articulando-se uma intervenção multidisciplinar sistemática, intensiva e individualizada.
Proporcionar segurança e promover a autonomia e o desenvolvimento de famílias ou indivíduos em situação de vulnerabilidade ou exclusão social.
• Proporcionar ou melhorar a qualidade das condições básicas de vida (alojamento, alimentação, higiene e saúde);
• Aumentar o nível de ajustamento e adaptação psicológica;
• Promover competências pessoais e sociais facilitadoras de um desenvolvimento geral normativo;
• Melhorar a qualidade da rede informal de apoio;
• Fomentar o investimento num projeto de vida;
• Aumentar a capacidade de gestão de recursos materiais e financeiros;
• Promover a formação e a qualificação profissional;
• Proporcionar o conhecimento de direitos e deveres cívicos e a utilização eficaz de recursos formais de apoio;
• Promover a participação social e cívica.
Tendo em vista o alcance dos objetivos traçados, a Comunidade de Inserção proporciona serviços de alojamento e refeição, para além de um conjunto de atividades enquadradas em diferentes modalidades de intervenção:
• Intervenção psicoterapêutica e aconselhamento individual e familiar;
• Dinamização de grupos terapêuticos;
• Apoio técnico na prossecução do projeto de (re)inserção;
• Aconselhamento profissional e consulta vocacional;
• Dinamização de ateliers ocupacionais e experimentais;
• Dinamização de atividades desportivas, culturais, recreativas e a favor da comunidade;
• Dinamização de atividades diárias de gestão doméstica;
• Educação e informação sobre direitos e deveres sociais e cívicos;
• Mobilização de recursos e encaminhamento para serviços da comunidade.
• 1 Diretor(a) Técnico(a)
• 1 Técnico(a) Superior de Serviço Social
• 1 Animador(a) Educativo(a) e Sócio- Cultural
• 1 Psicólogo(a)
• 4 Ajudantes de Ação Direta
• 1 Monitor(a) de Atelier
• 1 Cozinheiro(a)
• 1 Ajudante de Cozinha
• 1 Auxiliar de Serviços Gerais
• 1 Lavadeira
A Equipa RSI no âmbito de um protocolo estabelecido com a Segurança Social, que visa o acompanhamento de 100 indivíduos/agregados familiares beneficiários da medida de RSI.
Trata-se de 1 resposta social integrada, sistemática e pluridireccionada que pretende a aquisição de competências nas mais diversas áreas do social através de promoção da participação dos beneficiários RSI na definição do projeto de mudança e consequente automatização.
Este trabalho centra-se nas necessidades experiências e interesses das famílias, envolvendo-se ativamente na resoluçaõ dos seus problemas. Pretende-se desta forma a mudança de atitudes e comportamentos que permitam o desenvolvimento de competências e praticas valorizadas que garantam a integração social através das diferentes áreas (como a organização domestica, gestão financeira, saúde, emprego/ocupação e educação, gestão das dinâmicas familiares).
A intervenção técnica é responsável, numa fase inicial pela analise e produção de diagnósticos dos problemas económicos, sociais e psicológicos do individuo/família, bem como, a avaliação de recursos potencialidades e constrangimentos, necessários ao desenvolvimento de intervenções ajustadas aos mais reais problemas da população.
Posteriormente é proposto o desenvolvimento de atividades pedagógicas ao nível das vertentes supracitadas, promovidas pelas Ajudantes Ação Direta sobre supervisão da Equipa Técnica.
Por sua vez, estas atividades compreendem o acompanhamento e realização de ações/tarefas do quotidiano familiar e de interação comunitária e de reforço de competências pessoais, sociais e dos mais elementos da equipa.
Desenvolver com os beneficiários de RSI, competências que criem condições favoráveis à sua autonomização.
• Melhorar a qualidade de vida;
• Aumentar o conhecimento e favorecer a aquisição de hábitos e práticas saudáveis (alimentação, saúde, higiene e educação);
• Promover competências pessoais e sociais facilitadoras de um desenvolvimento geral normativo;
• Desenvolver competências parentais e familiares facilitadoras do desenvolvimento normativo das crianças e/ou jovens;
• Melhorar a qualidade da rede informal de apoio;
• Fomentar o investimento num projeto de vida;
• Promover a organização familiar e a economia doméstica;
• Proporcionar o acesso à formação qualificante e à integração sócio-profissional;
• Proporcionar o conhecimento de direitos e deveres cívicos e a utilização eficaz de recursos formais de apoio;
• Promover a participação social e cívica.
Com vista à presecução dos objetivos traçados a Equipa de RSI assegura o acompanhamento sistemático e multidisciplinar a indivíduos/famílias beneficiários de RSI. Assim sendo, promove uma intervenção multisectoriada, desenvolvendo atividades em 5 grandes áreas de intervenção tais como gestão doméstica, saúde, emprego/ocupação, educação, gestão da dinâmica familiar.
• Dinamização de atividades que fomentem a aquisição de hábitos e praticas saudáveis;
• Dinamização de atividades diárias de organização e gestão domesticas, bem como financeira;
• Sensibilização para a aquisição de comportamentos saudáveis ao nível dos cuidados de saúde;
• Aconselhamento profissional e encaminhamento para cursos de formação profissional;
• Desenvolvimento de atividades que fomentem uma maior interação entre o sistema escolar e familiar;
• Dinamização de atividades promotoras de relacionamento interpessoal;
• Dinamização de atividades promotoras das dinâmicas familiares;
• Consciencialização para a importância de atender a necessidades e prestar cuidados primários;
• Educação e informação sobre direitos e deveres sociais;
• Sensibilização para envolvimento em atividades comunitárias;
• Mobilização de recursos e encaminhamento para serviços da comunidade;
• Intervenção e aconselhamento individual/familiar;
• Dinamização de atividades de âmbito grupal.
• 1 Técnico(a) Superior de Serviço Social
• 1 Psicólogo(a)
• 3 Ajudantes de Ação Direta
Destinada a mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos, constitui uma resposta de acolhimento temporário para situações de risco e garante as condições básicas de vida às pessoas acolhidas (alojamento, refeição, higiene, saúde) num ambiente de tranquilidade e segurança, favorável à co-construção de novos projetos de vida.
[Continuar a ler]Destina-se a pessoas vítimas de violência doméstica e disponibiliza acompanhamento social, jurídico e consulta psicológica, assegurando ainda, sempre que necessário, a distribuição de géneros alimentares, roupas e mobiliário.
[Continuar a ler]Serviço diferenciado que procura complementar a intervenção dos serviços existentes de apoio à família, através de uma intervenção (multi)sistémica, intensiva e desenvolvida em contextos reais que visa a promoção do fortalecimento das famílias e a prevenção de problemas de adaptação física, psicológica e social das crianças e jovens.
[Continuar a ler]Proporciona serviços de consulta psicológica, apoio social e jurídico e apoio logístico em situações específicas a pessoas/famílias infetadas, afetadas e/ou preocupadas com a problemática do VIH/SIDA.
[Continuar a ler]A sua intervenção visa apoiar e promover o desenvolvimento positivo de indivíduos e/ou famílias em cuja trajetória de vida se identificam comportamentos aditivos (em período de abstinência ou não) ou que se encontrem em situação de risco para o uso/abuso de substâncias.
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