Sabia que o Projeto Farol é uma importante estrutura de apoio às vítimas de violência doméstica, com especial enfoque na proteção e acompanhamento psicológico de crianças e jovens?
19-04-2024 16:37
O Projeto Farol – Estrutura de atendimento a vítimas de violência doméstica com RAP (Resposta de Apoio Psicológico a crianças e jovens) está a ser desenvolvido pelo Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) do Gabinete de Atendimento à Família (GAF), através do financiamento do Programa Pessoas 2030. O projeto reforça a atividade do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica através de 4 atividades:
1. A Resposta de Apoio Psicológico a Crianças e Jovens Vítimas de Violência Doméstica (RAP), que dispõe de um serviço de apoio psicológico e psicoterapêutico dirigido a crianças e jovens vítimas de violência doméstica dos concelhos de Viana do Castelo e Ponte de Lima, recorrendo a metodologias de intervenção individual e em grupo, baseadas em abordagens especializadas, como as abordagens psicoterapêuticas focadas no trauma. Encontra-se em estreita articulação com outras entidades com intervenção quer na violência doméstica (RNAVVD, forças de segurança), quer na infância e juventude (escolas, saúde, CPCJ, ISS, entre outras). O objetivo é colmatar as necessidades dos serviços e dar um apoio especializado a esta faixa etária, bem como continuar a apostar no desenvolvimento de sinergias com as entidades encaminhadoras e parceiros.
2. Atendimento multidisciplinar às vítimas de violência doméstica dos concelhos de Viana do Castelo e Ponte de Lima que contempla o acompanhamento e apoio especializado, nas valências de apoio psicológico, jurídico e social;
3. Campanhas e ações de sensibilização sobre as temáticas de Violência no Namoro/Violência Doméstica e/ou de género, mobilizando Parceiros da Rede de Intervenção Intermunicipal da Violência Doméstica a participar
4. Construção de materiais informativos e de divulgação dos serviços.
Tendo em consideração que a violência doméstica é um problema multifatorial, e portanto um problema de todos/as, não existe outra forma de operar, se não em rede.