Sabia que a Igualdade entre Homens e Mulheres ainda é um desafio no nosso país?
26-07-2024 15:02
Sabia que a Igualdade entre Homens e Mulheres ainda é um desafio no nosso país?
Segundo dados da CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, em 2022, em cada 100 pessoas sem nenhum nível de escolaridade, 73 foram mulheres e, por sua vez, em cada 100 com ensino superior, cerca de 61 foram mulheres. O número de raparigas é superior ao dos rapazes em todas as áreas do ensino superior, com exceção dos “Serviços”, das “Engenharias, indústrias transformadoras e construção” e das “Tecnologias da informação e comunicação (TIC)”. As mulheres são maioritárias nas conclusões das licenciaturas, dos mestrados e ainda nos doutoramentos. No entanto, a taxa de desemprego das mulheres é superior à dos homens e independentemente do setor de atividade económica, da profissão, do nível de qualificação profissional, das habilitações literárias ou do tempo de antiguidade no emprego, os homens continuam a receber salários mais altos do que as mulheres. As tarefas domésticas e de cuidado continuam a recair maioritariamente sobre as mulheres.As disparidades salariais entre mulheres e homens acumuladas ao longo da vida resultam numa disparidade ainda maior nas pensões, estando as mulheres mais idosas mais expostas ao risco de pobreza e de privação material e social.Quanto maiores as desigualdades de género, maior também a violência de género. A violência doméstica continua a afetar principalmente as mulheres: em cada 4 vítimas, cerca de 3 são mulheres. E o crime é perpetrado maioritariamente por homens: em cada 5 denunciados, cerca de 4 são homens. A violência doméstica continua a ocorrer, predominantemente em contexto de relação de intimidade (presente ou passada) ou de relação filio-parental.
A igualdade de Género é uma questão de Direitos Humanos e uma condição de justiça social. Exige que homens e mulheres gozem das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações em todas as áreas: no acesso à educação, nas oportunidades no trabalho e na carreira profissional, no acesso à saúde, no acesso ao poder e influência (Associação Plano I, 2019).
O Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do GAF - gabinete de atendimento à Família, reforçado pelo Projeto Farol - estrutura de atendimento a vítimas com Resposta de Apoio Psicológico a crianças e jovens, presta apoio psicológico, jurídico e social às vítimas de violência doméstica dos concelhos de Viana do Castelo e Ponte de Lima.
Segundo dados da CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, em 2022, em cada 100 pessoas sem nenhum nível de escolaridade, 73 foram mulheres e, por sua vez, em cada 100 com ensino superior, cerca de 61 foram mulheres. O número de raparigas é superior ao dos rapazes em todas as áreas do ensino superior, com exceção dos “Serviços”, das “Engenharias, indústrias transformadoras e construção” e das “Tecnologias da informação e comunicação (TIC)”. As mulheres são maioritárias nas conclusões das licenciaturas, dos mestrados e ainda nos doutoramentos. No entanto, a taxa de desemprego das mulheres é superior à dos homens e independentemente do setor de atividade económica, da profissão, do nível de qualificação profissional, das habilitações literárias ou do tempo de antiguidade no emprego, os homens continuam a receber salários mais altos do que as mulheres. As tarefas domésticas e de cuidado continuam a recair maioritariamente sobre as mulheres.As disparidades salariais entre mulheres e homens acumuladas ao longo da vida resultam numa disparidade ainda maior nas pensões, estando as mulheres mais idosas mais expostas ao risco de pobreza e de privação material e social.Quanto maiores as desigualdades de género, maior também a violência de género. A violência doméstica continua a afetar principalmente as mulheres: em cada 4 vítimas, cerca de 3 são mulheres. E o crime é perpetrado maioritariamente por homens: em cada 5 denunciados, cerca de 4 são homens. A violência doméstica continua a ocorrer, predominantemente em contexto de relação de intimidade (presente ou passada) ou de relação filio-parental.
A igualdade de Género é uma questão de Direitos Humanos e uma condição de justiça social. Exige que homens e mulheres gozem das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações em todas as áreas: no acesso à educação, nas oportunidades no trabalho e na carreira profissional, no acesso à saúde, no acesso ao poder e influência (Associação Plano I, 2019).
O Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do GAF - gabinete de atendimento à Família, reforçado pelo Projeto Farol - estrutura de atendimento a vítimas com Resposta de Apoio Psicológico a crianças e jovens, presta apoio psicológico, jurídico e social às vítimas de violência doméstica dos concelhos de Viana do Castelo e Ponte de Lima.