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Sabia que a Comunidade de Inserção do GAF é uma resposta que acolhe e acompanha pessoas, em situação de vulnerabilidade social, há quase 18 anos?

15-03-2024 17:02





A Comunidade de Inserção (CI) do Gabinete de Atendimento à Família (GAF) iniciou a sua intervenção a 19 de dezembro de 2006 com o intuito de potenciar a segurança e promover a autonomia e desenvolvimento integral positivo de pessoas, que se encontram em situação de vulnerabilidade/exclusão social, facilitando a sua (re)inserção social.

Com capacidade para acolher 12 utentes em regime de alojamento e 18 em regime diurno, são garantidas as condições básicas de vida (ao nível de alojamento, refeição, higiene e saúde), e é promovida uma intervenção multidisciplinar, que visa aumentar o bem-estar físico e psicológico e o desenvolvimento de competências pessoais e socioprofissionais.

Tendo por base o Modelo de Ocupação Humana de Kielhofner & Forsyth (1997), é potenciada a realização de atividades de vida diárias, atividades de lazer e envolvimento comunitário e atividades laborais, que ajudam os utentes a descentrar das suas problemáticas e a reorganizar o seu percurso de vida. Um exemplo deste tipo de atividades é o trabalho desenvolvido nas Oficinas do GAF, um espaço que promove a prática simulada de um contexto real de trabalho, onde são elaborados produtos através de atividades manuais. Este contexto não só permite o desenvolvimento de competências profissionais, como fomenta as relações interpessoais, a comunicação e a quebra do isolamento.

A par destas atividades, a intervenção multidisciplinar atua numa ótica de treino de competências, através da dinamização de grupos psicoeducativos e acompanhamento individualizado, com vista ao desenvolvimento biopsicossocial da pessoa.

Ao longo desta caminhada de quase 18 anos, são muitos os desafios enfrentados, não só ao nível dos problemas multifacetados dos utentes (situação de sem-abrigo, ausência de retaguarda familiar, carência económica, doença mental, comportamentos aditivos, patologia dual/comorbilidades, desemprego de longa duração, entre outros), como ao nível da intervenção comunitária, entre eles:

• Escassez de respostas, no âmbito da Saúde Mental;
• Mercado imobiliário, ausência de espaços habitacionais com um valor ajustado ao rendimento económico da pessoa;
• Investimento político e económico insuficiente;
• Distanciamento das políticas sociais (nacionais) à realidade do terreno;
• Incidência mais elevada na crise do que na prevenção;
• Falta de recursos humanos;
• Pontes de comunicação ‘frágeis’ entre as estruturas de saúde e as instituições sociais e comunitárias.

Efetivamente, é crucial considerar que “a intervenção não é um projeto de autor, mas uma obra que é partilhada” (Menezes, 2007), de forma a que se possa prestar um serviço de excelência na resposta às necessidades da comunidade.







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