Sabia que INCERTEZA é um dos vocábulos mais usados na atualidade e um dos maiores fatores de risco para a nossa Saúde Mental.
29-01-2021 19:07
Sabia queINCERTEZA é um dos vocábulos mais usados na atualidade e um dos maiores fatores de risco para a nossa Saúde Mental.
Incerteza sobre o que vem aí, qual o horizonte de duração, quais os efeitos, quais as perdas, quais as mudanças, quais as marcas e como vamos lidar com ela?
Em tempos de pandemia e a vivenciar um novo confinamento a certeza é uma, a nossa Saúde Mental está afetada. Seja pelos avanços e recuos das restrições das nossas ações e respetiva adaptabilidade, pela perda do contacto, da presença dos Nossos (familiares, amigos, colegas, vizinhos, conhecidos), pela diminuição do orçamento familiar, pela mudança de rotinas domésticas e laborais, pela conciliação do teletrabalho com a prestação de cuidados aos filhos ou outros familiares, seja por muitos mais motivos, que cada um sente como seus.
Estamos a ser atingidos pela fadiga pandémica, que os especialistas a definem como “um sentimento de sobrecarga, por nos mantermos constantemente vigilantes, e de cansaço, por obedecermos a restrições e alterações na nossa vida”(OPP, 2020).
Como reféns deste fenómeno, o que fazer?
A Ordem dos Psicólogos, em parceria com a Direção-Geral da Saúde, apontou 10 sugestões para conseguir promover a saúde mental durante o confinamento.
1. É natural sentir angústia, tristeza, medo, incerteza, frustração, cansaço e desgaste.
2. Estar atento e aceitar as suas emoções, sentimentos e pensamentos.
3. Acreditar na sua capacidade para lidar com este desa¬fio.
4. Viver um dia de cada vez.
5. Reforçar as suas relações. É tempo de reduzir a proximidade física, mas aumentar a nossa conexão social e relacional com os outros.
6. Partilhar o que sente.
7. Reforçar os seus comportamentos pró-saúde e pró-sociais.
8. Estabelecer expetativas e objetivos realistas para este período.
9. Reduzir a consulta de informação sobre a pandemia.
10. Optar por um estilo de vida saudável melhora o nosso humor e a nossa Saúde.
Fontes: Páginas online da Ordem dos Psicólogos e da Direção-Geral da Saúde