Inicio

Menu
Inicio>pt>Notícias>"Cabeçudos by GAF"

"Cabeçudos by GAF"

08-08-2015 08:08

cabecudo_by_GAF-OFICINAS

Os "Cabeçudos by GAF" apresentam-se pintados de branco mate, para serem personalizados pelos clientes, ou ficarem simplesmente nesta cor sóbria. Também faz parte do produto uma pequena brochura informativa com a sua historia em português, Inglês e Francês.


Os CABEÇUDOS podem ser adquiridos no nosso parceiro Objectos Misturados (www.objectos-misturados.pt/), na rua Mateus Barbosa nº32, ou nas nossas instalações.


MAIS INFORMAÇÕES (pt/en/fr)


SOBRE O TRABALO
Nas Oficinas do GAF – Gabinete de Atendimento à Família (www.gaf.pt/oficinas) – os cabeçudos são manufaturados pelos utentes. A colagem de finas folhas de papel de jornal, sobrepostas pacientemente em inúmeras camadas, confere uma singularidade única a cada um dos trabalhos produzidos.


Ao adquirir este trabalho social, está a contribuir para a [re]inserção social e consequentemente a melhoria da qualidade de vida de grupos socialmente desinseridos e/ou economicamente desfavorecidos, numa tentativa de contrariar e minimizar o impacto de fatores geradores de exclusão, promovendo a igualdade de oportunidades.


SOBRE OS CABEÇUDOS
Figura antropomórfica que se caracteriza pela sua enorme cabeça feita geralmente de pasta de papel, que é usada como máscara. [Os cabeçudos distinguem-se dos gigantones sobretudo pela sua pequena estatura e pelo seu carácter folião.]
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa


Atualmente os cabeçudos fazem parte intrínseca da cultura popular portuguesa. São personagens antropomórficas, caraterizadas pela sua enorme cabeça disforme e formas grotescas – assumindo por vezes a imagem de diabos, macacos ou monstros – e produzidos geralmente em pasta de papel.


Pensa-se que na sua origem estejam os contos de bons e maus gigantes inspirados na mitologia dos países da Europa central, durante a Idade Média. Já no séc. XVII existem relatos da sua presença em Portugal, em Procissões e outros atos populares de caráter religioso, reproduzindo seres fantasmagóricos ligados às forças do mal. No entanto, o cabeçudo Português como hoje se apresenta, surge no sec. XIX, a partir da tradição Galega de danças de gigantones e cabeçudos em homenagem ao Apóstolo junto à Catedral de Santiago de Compostela. Atualmente a sua atuação é presença quase obrigatória nas Romarias do Norte do país, ao som de zés-pereiras e gaitas de foles, com bailados quase que tresloucados, fazendo parte do nosso imaginário cultural coletivo.






EN
ABOUT THE CRAFTWORK
The “Cabeçudos” are manufactured at the Workshops of GAF - Office for Assistance to Family (www.gaf.pt/oficinas). The bonding of thin sheets of paper, patiently overlaid in several layers, provides uniqueness to each of the works produced.


By buying this craftwork, one is contributing to the social [re] inclusion of socially excluded groups and/ or economically disadvantaged people and consequently improving their life quality as an attempt to counteract and minimize the impact of exclusion factors and promoting equality of opportunity.


"CABEÇUDOS"
Anthropomorphic figure that is characterized by its huge head usually made from paper pulp, which is used as a mask. [The “cabeçudo” is distinguished from “gigantones” especially for his small stature and his joker character.]
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa


Nowadays the "cabeçudos" are an intrinsic part of Portuguese folk culture. These are anthropomorphic characters, characterized by their huge distorted head and grotesque forms - sometimes taking the image of devils, monkeys or monsters - and usually produced in paper pulp.


It is thought that in origin of “cabeçudos” are the tales of good and bad giants inspired by the mythology of the Central European countries during the Middle Ages. There are reports of its presence in Portugal in processions and other popular acts of religious character since the XVII century, reproducing ghostly beings linked to the forces of evil. However, the Portuguese “cabeçudo” as it stands today, appears in the XIX century, from the Galician tradition of the dance of “gigantones” and “cabeçudos” in honour of the Apostle next to the Cathedral of Santiago de Compostela. Currently, their presence and performance including bizarre dances to the sound of bagpipes and “Zés-Pereiras” are almost obligatory during pilgrimages at the North of Portugal, and are part of our collective cultural imagery.
www.gaf.pt






FR
À PROPOS DE CETTE OEVRE
Á l'atelier du GAF - Cabinet d'assistance à la famille (www.gaf.pt/oficinas) les cabeçudos sont fabriqués par les propres bénéficiaires des services sociaux. Le collage des fines feuilles de papier journal, superposées patiemment en plusieurs couches, fournit une singularité unique à chaque œuvre produite.


En achetant ces oeuvres, vous contribuez à la [re]insertion sociale et par conséquent à l'amélioration de la qualité de vie des personnes désinsérées et/ou économiquement défavorisées, minimisant ainsi l'impact des facteurs d'exclusion et assurant la promotion de l'égalité des genres.


"CABEÇUDOS"
Figure anthropomorphe qui se caractérise par son énorme tête généralement fabriquée à partir de pâte à papier, utilisée comme un masque. [Le cabeçudo se distingue des gigantones surtout pour sa petite taille et son caractère bouffon.]
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa


Actuellement, les cabeçudos font partie intrinsèque de la culture populaire portugaise. Ces personnages anthropomorphes sont caractérisés par une énorme tête difforme et de formes grotesques. Ils prennent parfois l'image de diables, de singes ou de monstres et sont généralement produits avec de la pâte à papier.


Ce sont des contes de bons et de méchants géants, inspirés de la mythologie des pays d'Europe centrale pendant le Moyen Âge, qui semblent être à l'origine de ces figures. Elles sont apparues au Portugal dès le XVIIe siècle dans les processions et autres actes populaires de caractère religieux et prenant la forme d'êtres fantomatiques liés aux forces du mal. Cependant, ce n'est qu'au XIXe siècle que le cabeçudo portugais surgît tel qu'il est aujourd'hui à partir d'une tradition galicienne qui consistait à honorer l'Apôtre juste à côté de la cathédrale de Santiago de Compostela à travers des danses de gigantones et de cabeçudos. Actuellement sa présence est quasiment obligatoire dans tous les pèlerinages au nord du pays où il danse d'une façon presque désemparée au son des cornemuses et des tambours faisant ainsi partie de nôtre imaginaire culturel collectif.
www.gaf.pt

Voltar à página de Notícias